Grand Canyon


Grand Canyon National Park

O Grand Canyon é um daqueles monumentos da natureza que impressiona pelas suas proporções. Ele tem 276 milhas ou 446 kilômetros em comprimento, 9 a 18 milhas ou 15 a 29 Km de largura e mais de 1 milha ou 1.6 Km de profundidade.



O Grand Canyon tem 3 “Rims”, dois deles: South Rim e North Rim, que ficam dentro do Grand Canyon National Park e o West Rim, que até pouco tempo era pouquíssimo explorado que fica dentro de uma reserva indígena.



O Grand Canyon recebe uma média de 5 milhões de turistas todo ano e fica dentro do estado do Arizona.



O South Rim é o mais popular e recebe a grande maioria de turistas, em torno de 90% segundo a “National Parks Association”.



Todos os caminhos de Las Vegas levam ao Grand Canyon. Mas tente escolher o menos tortuoso, pois a distância é longa e as estradas, nem sempre, boas.






O cardápio de opções inclui ida de ônibus ou helicóptero para o lado sul, e de ônibus para o lado oeste, onde está a Skywalk, a plataforma transparente em forma de ferradura que permite uma visão privilegiada do cânion.





Além do carro alugado, claro, que pode levá-lo a qualquer lugar.



Quem ruma para o oeste pode aproveitar e fazer um voo de helicóptero pelos penhascos. Se for de helicóptero para o sul, o caminho das pedras é rápido: quatro horas. Se o meio de transporte escolhido for o ônibus, seja para o sul ou oeste, prepare-se para uma maratona de ida e volta de um dia inteiro.

O mais comum é pegar um avião até uma cidade próxima, alugar um carro ou de excursão e ir até o Grand Canyon. Para o South Rim existem opções também de ir de trem, ou mesmo ir de avião até um aeroporto dentro do parque, mas esta é uma opção mais cara.



Uma vez escolhido o destino a oeste, prepare-se para acordar às 5h, pois antes das 6h um ônibus passa para pegar você. Na sede da empresa, as pessoas são divididas em grupos (sul e oeste) e tomam café. Então, começa o embarque.

A primeira parada é em Hoover Dam, a imensa represa que forma o Lago Mead.






É rapidinho. Caminha-se por uma ponte até ficar em frente a ela para fotos. Volta-se para o ônibus e roda-se mais uns 45 minutos já em direção ao Arizona. Perto da divisa, há um um pit stop num armazém de beira de estrada para um lanche. De volta ao ônibus, come-se mais poeira até a entrada da reserva dos índios Hualapai, onde fica esta parte do Grand Canyon. 



Eles controlam tudo no pedaço (inclusive cobram pelos tours). A paisagem é bem diferente do lado sul, onde o parque tem excelente infraestrutura. Basta medir pela “cidade” mais próxima, Dolan Springs, um lugar onde não há água encanada e quase todo mundo vive em trailers. O posto médico só abre alguns dias da semana, e com hora marcada. O cenário é de filme, meio “Telma & Louise”.




O mais bonito é a vegetação. Por todo lado se vê a Joshua Tree, árvore de espinhos voltados para cima que ganhou este nome por causa de uma passagem bíblica.



No meio do caminho, há um posto de gasolina onde os turistas em ônibus de dois andares são obrigados a trocá-los por modelos velhos, sem ar-condicionado, numa temperatura de 40 graus Celsius.

Chega-se, enfim, a Skywalk.



Na realidade, o complexo ali tem quatro paradas, além do pequeno aeroporto para quem sobrevoa a região de helicóptero: Guano, Eagle Point e Rancho, sem contar a atração principal. O recomendável é ir logo para lá, pois tem-se quatro horas para administrar o tempo destinado a cada uma das “atrações”. Já com tíquete na mão (que também dá direito ao transporte entre as paradas, além do almoço), entra-se na fila da Skywalk.



É preciso guardar bolsas num armário (não se pode entrar com câmeras e celulares) e calçar pantufas para não arranhar o chão.



Finalmente, pisa-se na passarela, que avança bem menos sobre o abismo do que faz supor o material publicitário. Propaganda enganosa? O fato é que é uma obra bacana, e a sensação de andar por aquele grosso vidro é legal. Dá para ficar uma meia hora. E há supostos “fotógrafos” para fazer fotos. Mas, ao sair de lá louco para conferir o resultado das imagens (US$ 30 cada), você corre o risco de descobrir que ficaram ruins.



A segunda etapa do tour é Guano, ponto de observação em 360 graus do cânion. Prepare-se para andar sob sol forte.




Outro belo ponto de observação é o Eagle Point.



Em seguida, há a parada no Rancho, onde o almoço é o mais recomendado. O lugar simula uma vila do Velho Oeste. Após quatro horas, é preciso correr para o ônibus que levará até os limites da reserva. A viagem de volta a Las Vegas é um sofrimento. Para-se de hotel em hotel. A chegada, prevista para as 18h, pode se estender ate as 19h30m.

Considerado o lado mais bonito do Grand Canyon, o lado sul (South Rim) concentrava o turismo antes da chegada da Skywalk. Mas é também o mais distante para quem parte de Las Vegas em excursão. É outra maratona em que também é preciso acordar às 5h, para embarcar no ônibus que passa no hotel às 6h. São umas cinco horas até lá (com parada em Hoover Dam e outra para almoço) e outras cinco para voltar.



Na realidade, o tour reserva pouco mais de duas horas para se admirar a paisagem espetacular do cânion. É de tirar o fôlego, mas é preciso correr para ir aos pontos de observação e tentar caminhar um pouco em volta do grande buraco. Esqueça a possibilidade de simplesmente ficar sentado e admirar toda aquela beleza. Para as fotos, outro problema. Como o ônibus chega no início da tarde, a luz do sol é tão forte que “estoura” as imagens. Após o corre-corre, é hora de voltar ao ônibus, para a longa viagem de volta. A chegada a Las Vegas se dá lá pelas 22h, no mínimo.



Para conhecer com calma o South Rim, a dica é se hospedar num dos hotéis do parque e apreciar os vários tons avermelhados das rochas à luz da manhã. É uma experiência inesquecível, que merece ser lembrada com fotos de qualidade.



O melhor ângulo para se ver o Grand Canyon é de cima. Várias empresas oferecem passeios de helicópteros em diversos horários.



São 45 minutos de voo embalados por um bom rock’n’roll nos fones de ouvido. O roteiro inclui o Lago Mead e a Hoover Dam, vista em filmes como “Transformers” (2007).



No passeio mais simples, de U$ 504, a Maverick (maverickhelicopter.com), uma dessas empresas, pega o turista no hotel de manhã e faz um roteiro em que é possível descer no cânion para um rápido piquenique. O retorno se dá lá pelo meio-dia. Por um pouco mais (U$ 574), no voo da tarde, dá para assistir ao lindo anoitecer sobre a Strip toda iluminada. 






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